Nicolau Chanterene Um insigne escultor em Évora, 1532-1542
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Mestre Nicolau é também um dos grandes responsáveis pela evolução da Arte portuguesa nas primeiras décadas do século XVI, a qual, partindo de um sólido gosto nacional - gótico por tradição, manuelino por invenção -, vai dando lugar aos emergentes sintagmas do classicismo. Com ele, talvez mais do que com qualquer outro artista contemporâneo, a identidade artística portuguesa depura-se consistentemente numa só expressão ao antigo, em sintonia com o Renascimento italiano. Donde, o percurso artístico de Chanterene equivaler ao da própria história da Arte portuguesa com passagem obrigatória por Lisboa (Belém), Coimbra, Sintra e Évora.
Felizmente para Évora, o legado artístico de Nicolau Chanterene faz parte da identidade cultural da cidade como o melhor exemplo escultórico da sua idade de ouro. Conservar, estudar e promover este património artístico é, pois, tarefa inadiável que se impõe, por igual, aos poderes públicos locais e nacionais, bem como à consciência cívica da cidade. Da mesma cidade, aliás, que ambiciona ser, cinco séculos depois, Capital Europeia da Cultura.
Independentemente do sucesso deste desígnio coletivo, antes e para além dele aqui fica, Urbi et Orbi, o justo tributo a Nicolau Chanterene, um insigne escultor em Évora.