Biographie

De formation scientifique et militaire, il sera exclu de l'école militaire. À São Paulo, il collabore au journal A Provincia sous le pseudonyme de Proudhon. Le 15 novembre 1889, la République est proclamée, il est alors gracié et devient ingénieur au génie militaire. En 1897, il est correspondant de guerre lors de la révolte et du massacre des Canudos dans le sertão de Bahia, c'est là qu'il compose Os sertões (1902) qui connut un immense succès au Brésil du fait de son caractère scientifique et sociologique. Il sera assassiné par l'amant de sa femme.

 

Euclides da Cunha (1866-1909) foi um escritor brasileiro, autor da obra "Os Sertões". Foi enviado como correspondente ao sertão da Bahia, pelo jornal O Estado de São Paulo, para cobrir a guerra no município de Canudos. Seu livro "Os Sertões", narra e analisa os acontecimentos da guerra.

Euclides da Cunha nasceu no Rio de Janeiro, no dia 20 de janeiro de 1866. Filho de Manuel Rodrigues da Cunha Pimenta e Eudósia Alves Moreira da Cunha. Ficou órfão de mãe aos três anos de idade, foi educado pelos tios e avós. Com 19 anos, ingressou na Escola Politécnica onde cursou um ano de Engenharia Civil. Matricula-se na Escola Militar da Praia Vermelha. Escrevia para a revista da escola, "A Família Acadêmica". Expulso da Academia, por afrontar o Ministro da Guerra do Império, vai para São Paulo e em 1889 publica no jornal O Estado de São Paulo, uma série de artigos onde defendia ideais republicanos.

Depois de Proclamada a República, Euclides da Cunha volta para o Rio de Janeiro e retorna ao Exército. Cursa de 1890 a 1892, a Escola Superior de Guerra, formando-se em Engenharia Militar e bacharelando-se em Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Casa-se com Ana Sólon Ribero. Em 1893, vai para São Paulo trabalhar na Estrada de Ferro Central do Brasil. Foi chamado para servir à Diretoria de Obras Militares, na época da Revolta da Armada, que pretendia derrubar o governo de Floriano Peixoto.

Euclides da Cunha afasta-se do Exército, em 1896. Passa a trabalhar em São Paulo como superintendente de obras. Volta a colaborar para o jornal o Estado de São Paulo. Em agosto de 1897, foi convidado pelo jornalista Júlio de Mesquita para testemunhar as operações do Exército na Guerra de Canudos, no sertão baiano. Suas mensagens eram transmitidas por telégrafo, para o jornal paulista. Permaneceu no local até outubro do mesmo ano.

Ao regressar de Canudos, vai para São José do Rio Pardo, em São Paulo, para administrar a construção uma ponte. Escreve o livro que o consagraria no panorama cultural brasileiro, "Os Sertões". A obra foi publicada em 1902, cinco anos depois do término da Guerra. Euclides relata não só o que presenciou na guerra mas explica o fenômeno cientificamente. Em 1903 é aclamado membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e é eleito membro da Academia Brasileira de Letras.

Volta a exercer a função de engenheiro civil em São Paulo, Santos e São José do Rio Preto, seguindo depois para o Amazonas, como chefe da Comissão Brasileira do Alto Purus, para o reconhecimento de fronteiras. Vai para o Rio de Janeiro e presta concurso para a cadeira de Lógica do Colégio Pedro II, em 1909. No dia 15 de agosto, por questões de honra, numa troca de tiros, é assassinado.

Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha morre no Rio de Janeiro, no dia 15 de agosto de 1909.