Revoltas escravas – mistificações e mal-entendidos
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Os escravos africanos terão sido os primeiros antiescravistas do mundo colonial moderno? A sua resistência terá sido a causa principal do fim da escravidão? As leis abolicionistas que os vários países ocidentais aprovaram a partir de finais do século xviii terão sido apenas o capítulo final da épica luta antiescravista mantida pelas populações escravas?
O historiador João Pedro Marques responde a estas e outras perguntas nesta edição revista e aumentada, mostrando que a maioria das grandes revoltas ocorridas até finais do século xviii não foram antiescravistas, no sentido em que não tinham como objectivo a erradicação da escravidão. Não devemos minimizar o facto de que, em quase todos os casos de revolta, muitos escravos preferiram permanecer leais aos seus senhores e muitas revoltas foram mesmo abortadas ou esmagadas no berço porque esses escravos – geralmente as mulheres – as denunciaram.