Em 1885, Guiomar Torresão viaja para Paris, onde permanece dois meses. Aí visita Alexandre Dumas e Victor Hugo, conhece as novas escritoras femininas e frequenta os mais ilustres salões literários da capital francesa.
“Leitor! preciso advertir-te que não te falarei dos museus, dos monumentos, das ruas e praças, prolixamente descritas nos Guias. […]
É outro o Paris de que quero falar-te. O meu livro conduzir-te-á às salas do grande Paris mundano […]; do Paris literário, onde, à parte raras exceções dos grandes e dos gloriosos, se alastram pelos fauteuils os literatos ociosos que querem subir e a legião das bas-bleus que não fizeram senão descer […]; e, por último, aos ateliers do Paris que trabalha e à banca da escrita do Paris que pensa. E agora… empresta-me o teu braço, leitor amável, e partamos!”
Livros cosidos, com folhas não aparadas, à semelhança do que se fazia no passado. A editora liga assim a coleção à História do Livro e associa-lhe uma vantagem ecológica, evitando o desperdício de papel.
