Se tu não sabes onde vais, lembra-te de onde vens. Provérbio africano
Para saber de onde venho foi necessário fazer um grande caminho de retrocesso à procura do que poderia encontrar.
Foi assim que encontrei indicações de caminhos obscuros, de afirmações que são eventuais, visto que só o futuro poderá confirmar ou recusar.
No entanto essas afirmações parecem reais e definir o que estou procurando, como sendo o existente mais conhecido. Historiadores, grafólogos, etnólogos, antropólogos, filólogos, geólogos, paleontólogos, geógrafos, etnógrafos, sociólogos, linguistas, arqueólogos e outros pesquisadores manifestam-se em livros, revistas e comunicados de todos os géneros, dando a conhecer, os resultados das suas pesquisas.
Graças a eles, as sombras do passado são um pouco mais iluminadas, para nos darem uma visão mais próxima da realidade, dessas raízes que penetram no mais profundo do tempo. Apesar das controvérsias por vezes latentes, as descobertas de alguns, reforçam a investigação dos outros e mesmo se há ainda alguns espaços vazios, muitos foram cheios, nos sugerindo, pelo menos, a composição desse mundo que existia muito antes de nós.
E assim que eu pensei, que este trabalho de reconstituição das afirmações dispersas, poderia servir outros, que como eu têm vontade de saber.
Nenhuma pretensão de afirmar os acontecimentos que eu mesmo não constatei, mas a vontade de não deixar dispersos aos quatro cantos, os escritos, que materializam essas descobertas, que foram feitas por aqueles que realmente merecem o nome de Investigadores. E mesmo, em homenagem a esses investigadores, que tive a vontade de fazer ler as publicações e de fazer ver o nosso Mundo, à luz dessas descobertas.