O Brasil não cabe no quintal de ninguém – Edição ampliada, revista e a atualizada: Bastidores da vida de um economista brasileiro no FMI e nos BRICS e … nacionalismo e nosso complexo de vira-lata
29,80€
1 en stock
O economista Paulo Nogueira Batista Jr. narra os bastidores de sua experiência no FMI e nos BRICS em textos sobre nacionalismo, economia, cultura, política e nosso complexo de vira-lata Finalista do Prêmio Jabuti 2020 na categoria Ciências Sociais, O Brasil não cabe no quintal de ninguém, de Paulo Nogueira Batista Jr., ganha nova edição ampliada, revista e atualizada. O livro traz o relato dos bastidores da passagem de um economista brasileiro por duas instituições internacionais, o FMI e o banco de desenvolvimento criado pelos BRICS – o grupo de países emergentes. Com estilo leve, em que alterna humor e emoção, ironia e análise, ele narra embates entre países e dentro do governo brasileiro em temas como crises econômicas e a organização do sistema financeiro global, abordando ainda o nosso conhecido complexo de vira-lata. Esta edição traz novas revelações dos bastidores das crises, negociações e conflitos em Washington, Brasília e Xangai, além de análises sobre a política externa e a política econômica do governo Bolsonaro, o realinhamento entre Brasil e Estados Unidos e a geopolítica internacional no contexto da pandemia da Covid-19. Nas palavras do autor, o que une essa grande variedade de assuntos é o Brasil e “uma certa tendência a acreditar que nosso país tem um valor muito especial – ainda que nós, brasileiros, nem sempre estejamos à sua altura”. O nacionalismo é um elemento sempre presente na obra. Após discutir suas ambivalências e armadilhas, Paulo Nogueira Batista Jr. argumenta que o brasileiro costuma perder de vista a dimensão e o potencial do Brasil – país capaz, como poucos, de atuar com autonomia e desenvoltura no plano internacional. Foi o que o autor vivenciou durante a maior parte do tempo em que trabalhou em Washington, época em que o Brasil era reconhecido, segundo ele, como polo dinâmico e independente num mundo cada vez mais multipolar. E foi o que perdemos, ressalta o autor, desde a crise política e econômica do final do governo Dilma Rousseff e, mais ainda, com os governos de Michel Temer e agora de Jair Bolsonaro. São textos que olham para o futuro, na esperança, fundada na experiência, de que o Brasil possa encontrar o caminho do desenvolvimento – com justiça social, democracia, independência – e de que, nas palavras do autor, “a nossa voz se fará ouvir de novo em todos os cantos do mundo, e mais forte, em defesa de valores humanos que o brasileiro, talvez como ninguém, tem condições de vivenciar e transmitir: a doçura, a versatilidade, a criatividade, a imaginação, a alegria de viver”.