Jatobá: memórias de um cascadura
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Memórias de um Cascadura são provocações ficcionais autobiográficas com a qual o autor (em poesia e prosa) insulta, em convite, ao leitor.
Alguns fatos telúricos são lembrados e ornados para que o chão seja significado, especialmente por alguns personagens, com os quais o autor conviveu ou deles tomou conhecimento, dando-lhe uma roupagem brilhante.
Os conterrâneos são chamados de Cascaduras (o autor se assume igualmente como tal) instituindo um substantivo - já vigente no vocabulário oficial, que foi retirado do nome popular da cidade onde nasceu: Jatobá, para os íntimos (oficialmente, São José de Piranhas, na Paraíba, Brasil) e, cujo significado, pode ser: fruto da casca dura.
O local, como descrito, é uma cidade imaginária, mas guardada pelo amor; a rigor, não se deve buscá-la cartograficamente: os mapas não têm escala que permitiria tanto.
Há uma influência nítida dos brasileiros Graciliano Ramos e Guimarães Rosa, além do argentino Borges - quanto a literatura, o jogo de palavras e a forma artesanal de compor o discurso, que vai exigir do leitor que entenda a poesia como prosa e a prosa como poesia.
Irapuan, ele mesmo, literalmente, um enigma alencariano, resolveu proteger o seu lugar no universo. Lê-lo é viajar pra Jatobá, mas sendo o próprio fundador desse lugar.