Campanhas do Rossilhão e da Catalunha (1793-1795)
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Com o regicídio de Luís XVI de França, em plena revolução francesa, alguns países europeus, nomeadamente a Inglaterra, a Polónia, a Espanha a que se seguiu Portugal, tomaram providências militares e diplomáticas face ao perigo de um ataque por parte da França. É neste contexto que, com a declaração de guerra da Inglaterra à França, Luís Pinto de Sousa exerceu esforços diplomáticos para firmar uma aliança militar com a Espanha e a Inglaterra. A 15 de Julho foi assinada a convenção luso-espanhola de auxílio mútuo e a 26 de Setembro assinou-se a convenção com a Inglaterra. O Exército português de auxílio a Espanha e com destino ao Rossilhão foi comandado pelo tenente-general João Forbes SKellater e constituído por 6 regimentos de Infantaria e uma brigada de Artilharia com 22 bocas de fogo, num total de 6.000 efectivos. Desta força faziam parte militares de grande prestígio como os marechais-de-campo D. António Soares de Noronha, D. Francisco Xavier de Noronha e D. João Correia de Sá, o conde de Assumar e o coronel Gomes Freire de Andrade, entre outros. A campanha do Rossilhão durou até ao final de 1794. As conquistas de Ceret, Villellongue, entre outras praças trouxeram bastante prestígio aos generais portugueses embora o Inverno de 1793 provocasse a perda de todas as vantagens militares até aí conseguidas. Na Primavera de 1794, os franceses obrigaram as tropas aliadas a retirar para a Catalunha, onde muitos portugueses morreram ou ficaram feridos. Em Novembro os franceses venceram a batalha da Montanha Negra o que levou os espanhóis a negociar em separado a assinatura do tratado de paz em Junho de 1795 na cidade de Basileia. Após o regresso das tropas a Portugal, a paz foi assinada em 20 de Agosto de 1797.