Apólogos dialogais vol. II: O Escritório avarento – O Hospital das letras

Editeur : Angelus Novus
Nombre de pages : 140
Date de parution : 1999
Langue : portugaise
ISBN : 972811530X
Prix :

16,00

Rupture de stock

Description :

D. Francisco Manuel de Melo nasce em Lisboa em 1608, filho de pai português e mãe espanhola. Faz os seus estudos no Colégio de Santo Antão. Envereda pela carreira militar e diplomática. Autor polígrafo e prolífico, frequenta a corte espanhola — onde terá conhecido Lope, Calderón, Tirso e Quevedo — e a corte portuguesa. Depois da Restauração, por motivos ainda obscuros, é alvo de perseguição pessoal e preso. Desterrado para o Brasil, regressa a Portugal para prosseguir a carreira diplomática. Morre em 1666. Editados pela primeira vez em 1721, O Escritório Avarento e O Hospital das Letras, escritos em meados do século XVII, constituem o segundo e quarto diálogos imaginários dos Apólogos Dialogais. No primeiro, D. Francisco recorre a quatro moedas para tratar o tema do dinheiro, ora com um sentido apologético, ora mostrando o reverso de corrupção e efeitos morais negativos que lhe andam associados. O Hospital das Letras afasta-se um pouco da encenação e da temática dos restantes apólogos. As dramatis personae são agora Bocalino, Justo Lípsio, Quevedo e o próprio Autor, que percorrem uma biblioteca-hospital em que vão “diagnosticar” — fazendo crítica literária — os achaques que acometem diferentes nomes da República das Letras, entre os quais se contam Gil Vicente, Sá de Miranda, António Ferreira, Camões e Rodrigues Lobo, propondo simultaneamente “remédios”.