Amrik

No Jardim da Luz, em São Paulo, final do século XIX, o imigrante libanês cego Naim Salum pergunta à sobrinha Amina se aceita casar com o mascate Abraão. A pergunta lança a dançarina num longo mergulho em suas lembranças, desde a infância numa aldeia do Líbano, quando a avó a ensinava a dançar no teto de casa, até sua imigração para a América - Amrik - e a chegada ao Brasil. Ao retratar São Paulo no final do século passado, a autora recria um pensamento feminino ousado e livre, composto por antigos poemas árabes, imagens das 'Mil e uma noites', receitas de cozinha libanesa, canções, fábulas, sons, ritmos, crenças religiosas e livros de prazeres..