A poesia de Eurico Alves. Imagens da Cidade e do Sertão
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O poeta baiano Eurico Alves, nascido em 1909 na cidade Feira de Santana, faleceu aos 65 anos (1974) em Salvador. Rebelde participante da turma de Arco e Flexa, revista que congregou de 1928 a 1929, em Salvador, jovens escritores desejosos de acompanhar as transformações da vida literária no Brasil. O grupo liderado por Carlos Chiacchio, escritor de raízes simbolistas, reunia além de Eurico Alves Boaventura, os escritores Pinto de Aguiar, Carvalho Filho, Hélio Simões, Ramayana Chevalier, De Cavalcante Freitas, Queirós Jr.
Da época agitada e alegre do Modernismo Arco e Flexa são datados os poemas de Eurico Alves, todos inéditos em livro. Nessa seleção de suas poesias, recolhidas nas revistas literárias locais e do Nordeste, bem como no arquivo do poeta, o leitor terá uma síntese da produção de uma das tendências do modernismo baiano.
Um conjunto bastante diversificado: versos escandidos e deslumbrados diante do progresso urbano e das conquistas da civilizaçào moderna, à maneira do poeta belga Emile Verhaeren (Dínamo, Bahia, Petróleo, Entusiasmo); poemas sentimentais e ingênuos fruto das excursões pela vida interiorana (Noite vilarenga, Noturno de Capivari); momentos intimistas de desabafos líricos do poeta solitário (Cantata, Rondó das sombras consoladoras, Ode sem motivo); poesia exaltação à terra natal e à Salvador (Sertanejo, Noturno baiano).