Biographie
Antes de se dedicar às letras, Wierzchowski estudou em uma faculdade de arquitetura, curso que não chegou a completar. Foi proprietária de uma confecção de roupas e trabalhou no escritório de construção civil de seu pai. Enquanto trabalhava neste último emprego, começou a escrever ficção.[1]
Seu romance de estrea, publicado em 1998 e relançado em 2001, O anjo e o resto de nós, conta a saga da família Flores, ambientada no início do século XX no interior do Rio Grande do Sul.
A escritora gaúcha Martha Medeiros sugeriu a leitura do primeiro romance de Letícia a um amigo paulistano de naturalidade gaúcha e descendente, como Letícia, de poloneses. O publicitário Marcelo Pires gostou tanto do livro que enviou, em dezembro de 1998, um e-mail à autora e ambos passaram a se corresponder regularmente pela rede. Menos de um ano após a primeira mensagem, em 17 de setembro de 1999, Letícia e Marcelo casaram-se. Na cerimônia de casamento, o casal distribuiu aos convidados um pequeno livro com algumas das mensagens trocadas por eles. Um dos participantes da festa, o editor Ivan Pinheiro Machado, da LP&M, acreditou que o livro poderia fazer sucesso e lançou uma edição comercial. Nascia assim, em 1999, o livro Eu@teamo.com.br, que teve suas duas edições rapidamente esgotadas.
O grande sucesso literário de Letícia viria com o romance A casa das sete mulheres, adaptado pela Rede Globo numa minissérie que foi ao ar em 2003 e reexibida em 2006. Instada por seus editores a escrever uma continuação da saga das sete mulheres gaúchas durante a Revolução Farroupilha, recusou-se de início, pois tinha outros projetos literários. No entanto, acabou cedendo às pressões e lançou Um farol no pampa, em que retoma a vida dos personagens d’A casa.
Lançou em 2006 sua décima-primeira obra, Uma ponte para Terebin, em que narra a história de seu avô polonês. Ao mesmo tempo, trabalha, em parceria com Tabajara Ruas, no roteiro cinematográfico de O Continente, baseado na obra de Érico Veríssimo.