Badu, publicado pela primeira vez em 1932, aparece para o público e para a crítica em meio ao debate do romance nordestino, suscitado pelas publicações de José Lins do Rego e Jorge Amado, mas integra uma outra tradição da literatura brasileira: a construção de uma imagem bastante diversificada e complexa do Rio de Janeiro, ao lado de outros escritores como Manuel Antônio de Almeida e Lima Barreto. O romance foi o único publicado pelo autor Arnaldo Tabayá, que morreu precocemente, e conta a história de um homem casado que se apaixona por uma moça pertencente à classe das pequenas empregadas do comércio, a Badu, e vive essa paixão em meio ao desconforto de não mais honrar o seu casamento com Rosinha como deveria.