I can’t breathe
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O primeiro texto, I Can´t Breathe (2015), foi escrito em processo. Através de entrevistas e improvisações com a atriz Ana Monte Real e o próprio autor-ator Elmano Sancho, constrói-se um guião que apresenta algumas características dos filmes pornográficos. Aliás, I Can´t Breathe poderia ser o título de um filme para adultos. O texto revela a incapacidade em respirar numa sociedade contemporânea que tende à uniformização e que insiste em revelar os mistérios da vida e da alma humanas. O trabalho em Damas da Noite, Uma Farsa de Elmano Sancho (2019) foi semelhante; a escrita surge da necessidade em dar vida a “Cléopâtre”, sob o olhar atento das drag queens-performers do espetáculo. Juntos, os intérpretes dão nome, corpo e voz a uma pessoa‑personagem que nunca existiu e que vem anunciar ao mundo uma (boa?) nova. Em A Última Estação (2018), o autor parte do tema da Paixão de Cristo e das Estações da Via Sacra para a construção do texto. A abordagem, agora, é a simbologia cristã que serve de inspiração para a estrutura dramatúrgica e cénica. A sua XV e última estação, “A Ressurreição”, poderá ser entendida, em certa medida, como um dos principais motes da escrita teatral de Elmano Sancho: a urgência em reinventar-se a cada novo instante.