D. João VI e a máscara
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« Estranha peça, este “D. João e a Máscara” (1924), de António Patrício. O autor pega no mito criado por Tirso de Molina e dá-lhe uma aura mística, longe do libidinoso frio e conquistador. Patrício, diplomata republicano, que impediu que um carregamento de armas, na Corunha, chegasse aos insurrectos liderados por Paiva Couceiro, era também um homem de letras de algum talento. Abraçando a estética decadentista, as suas obras são pesadas, as ambiências por vezes são de um silêncio de morte. A morte perpassa aliás por todo o “D. João”. Cansado das suas conquistas, que nunca o saciam verdadeiramente, D. João encara na morte o absoluto que nunca alcançou no leito. Narcisista impenitente, crê encontrar justificação na sua carreira de conquistador na busca do eterno representado na morte. [...]»
F. G Santos santosdacasa.weblog.com.pt/.../09/d_joao_e_a_masc.html