Paisagem com mulher e mar ao fundo
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As personagens estão enredadas num jogo de forças subterrâneas. O fascismo,tal como nos surge neste livro,é uma figura (obviamente detestável) desse jogo de forças.Se,por um lado,isso o abstractiza (a referência é O.S.) de O(liveira) S(alazar) por outro revela-o a uma luz desconhecida na nossa ficção. Um dos aspectos mais curiosos é o modo como uma recusa sem ambiguidades da opressão se combina com uma consciência muito subtil da ambivalência das forças com que nos confrontamos.O livro introduz na polarização masculino/feminino uma complexidade que a letra do texto torna literalmente apaixonante.
EDUARDO PRADO COELHO,JORNAL DE LETRAS.